Esta espécie, incapaz de se colocar em seu lugar de inferioridade perante tamanha grandiosidade da vida e do universo, buscava explicações para este fluxo infinito de energia. Adoravam o sol que queimava sua pele e iluminava o dia, os ferozes ventos que os desafiavam nas planicies, o mar indomável, e a terra acolhedora. Se reuniam para agradecer à existência dessas forças que permitiam sua existência.
Surpreendentemente, essas criaturas possuiam uma força incrível em suas almas, e sua adoração provocava o fortalecimento dessas energias. Os deuses adorados pelos humanos absorviam sua fé, que os fortalecia.
Mas um dia estas forças, inibriadas pelo poder da adoração humana, tornaram-se contra si, e uma nova guerra se iniciou no universo.
Desta vez, uma guerra com um objetivo claro. A adoração humana se tornaria objeto de desejo dos deuses.
A vida brotava cada vez mais forte e o mundo vivia o ápice de sua existencia, quando o surgimento de uma pequena porém curiosa flor, despertava o interesse dos humanos. Estar proximo desta flor trazia a sensação de elevação, e os humanos se sentiam mais próximos de seus deuses. Tornando-se assim parte dos rituais de celebração, nos poucos lugares em que esta se manifestava em nosso mundo.
A Lotus, flor de poder inigualável entre os seres vivos, era um pequeno resíduo da energia de criação, que há eras havia dado inicio a este infinito fluxo de evolução e transformação no universo.
Lotus
O poder, como sabemos, atrai vaidade, e a vaidade dos deuses tem consequencias devastadoras para qualquer ser que ouse entrar em seu caminho.
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É sempre interessante um próprio jogo, boa sorte
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